Jorge Machado
Jorge Machado | |
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Nascimento | 16 de agosto de 1927 Lisboa |
Morte | 29 de julho de 2006 |
Cidadania | Portugal |
Cônjuge | Clotilde Rosa, Verónica |
Ocupação | pianista |
Instrumento | piano |
Jorge de Sá Machado (Lisboa, 16 de agosto de 1927 — 29 de julho de 2006 (78 anos)) foi um pianista e maestro português.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Jorge Machado nasceu a 16 de Agosto de 1927, em Lisboa.[1][2]
Fez o curso de piano, violoncelo e composição no Conservatório Nacional de Lisboa, estudando com nomes como Lúcio Mendes, Artur Santos, Jorge Croner de Vasconcelos ou Isaura Lisboa.[1][2]
Seguiu-se um período em que colaborou com o Grupo Coral "Stela Vitae", em 1949, e como violoncelista participou, em 1951, no concerto da Federação Internacional das Juventudes Musicais, dirigido pelo maestro Pedro de Freitas Branco.[2]
Em 1953 abandonou Banda da Guarda Nacional Republicana e enveredou definitivamente pela música ligeira, criando em 1956 o Conjunto Jorge Machado.[1][2] Seria através deste conjunto instrumental que receberia o Prémio Bordalo (1962), ou Óscar da Imprensa, entregue pela Casa da Imprensa em 1963, na categoria "Música Ligeira" que também distinguiu o conjunto vocal Trio Odemira, os cançonetistas Maria de Lurdes Resende e António Calvário, o compositor Nóbrega e Sousa, a Orquestra Ligeira da Emissora Nacional e a acordeonista Eugénia Lima.[3]
Mantendo sempre a actividade profissional de pianista e maestro, ao longo da sua carreira, Jorge Machado também tocou em vários agrupamentos de colegas músicos, nomeadamente os conjuntos liderados por Mário Simões, Fernando Albuquerque ou Shegundo Galarza.[1]
Como maestro podem-se destacar o seu trabalho na direcção musical de nomes como António Calvário, Simone de Oliveira ou Madalena Iglésias ou como director musical de programas da RTP e de muitos Festivais da Canção.[2]
Jorge Machado também passou pelo teatro, estreando-se em 1974 ao escrever música para revista Até Parece Mentira, mantendo por estas lides durante vários anos.[1]
Em 1996 formou o Coro da Universidade Lusófona.[1]
Durante os últimos 40 anos da sua vida também tocou no Hotel Tivoli, em Lisboa,[2] e, entre os seus últimos trabalhos, destaca-se a colaboração, como pianista, com o poeta, cantor e crítico literário Carlos Carranca e a participação iniciativas culturais do pelo Instituto Português da Juventude[1]; consigo colaborou também o viola Durval Moreirinhas (1937-2017).
Foi casado com a compositora e harpista Clotilde Rosa até 1961. Casou pela segunda vez com a cantora Verónica.[4]
Jorge Machado morreu em 29 de Julho de 2006, aos 78 anos, em Lisboa.[1][2]
Referências
- ↑ a b c d e f g h Agência Lusa (30 de julho de 2006). «Morreu Jorge Machado». Correio da Manhã. Consultado em 25 de setembro de 2012
- ↑ a b c d e f g Agência Lusa (29 de Julho de 2006). «Maestro e pianista Jorge Machado faleceu aos 79 anos». RTP. Consultado em 25 de setembro de 2012
- ↑ «Prémios Bordalo». Em 1962 denominado "Óscar da Imprensa". Sindicato dos Jornalistas. 22 de janeiro de 2002. Consultado em 22 de setembro de 2017
- ↑ Ferreira, Manuel Pedro (2012). Clotilde Rosa - Piano Works (CD). Lisboa: Miso Music
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Jorge Machado». no Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal
- «Discografia de Jorge Machado» (em inglês). no Discogs
- «Jorge Machado». . Notícia, entrevista e um resumo biográfico na Sociedade Portuguesa de Autores. [ligação inativa] Arquivo de 2006-08-05